terça-feira, 10 de março de 2009

A luta pelo campo do Palmerinhas - I - por Gilson Ruiz.



Há muitos anos, em meados de 1960, antes da chegada da energia elétrica ou mesmo do asfalto, época em que a Rodovia Vereador Osni Ortiga não passava de uma precária picada para animais, a comunidade do Porto da Lagoa já utilizava a área onde hoje é o Campo do Palmerinhas para as tradicionais peladas.

E foi assim que, em 1962, o Sr. Manoel Hermenegildo Bittencourt, doou a área para a comunidade do Porto da Lagoa, que através dos seus representantes fundaram a Sociedade Esportiva Palmeiras Porto da Lagoa. O campo hoje é um exemplo na região e isto se deve muito àqueles que não pouparam esforços para realizar o sonho de ter e manter uma área de lazer para a comunidade. Pessoas como “Seu” Andre, sócio-fundador, que com chuva ou sol nunca faltava aos jogos para dar seu apoio, ou o velho Ciciliano, “seu Cião”, também um dos fundadores da Sociedade, que trabalhou muito para deixar o campo como é hoje, eliminando os espinheiros e aterrando um banhado que, na época, havia atrás do campo.

Passados vinte anos de posse mansa e pacífica daquela área, em meados 07 de dezembro de 1987, o empresário Walnei Medeiros invadiu o campo com vários capangas, máquinas e tratores, e se dizendo proprietário da área, começou a destruir tudo o que encontrava pela frente. Só parou no momento que toda a comunidade do bairro foi ao local, disposta a defender à força sua área de lazer. Expulsos os invasores iniciou a batalha jurídica.

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